29 missionários católicos foram assassinados em 2019
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Maria Antónia Guerra, a Ir. Tona, é uma de 29 missionários assassinados
em 2019. Foto: Ecclesia
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Foram 29 o número de missionários católicos covardemente
assassinados em todo o mundo, neste ano de 2019. É o que informou a agência
vaticana Fibes em nota publicada nesta segunda-feira (30).
Na nota, a Agência Fides ressalta que a palavra missionários
não se refere apenas aos sacerdotes ou religiosas, mas também a todos aqueles
batizados comprometidos com a evangelização que morreram de forma violenta, mas
não necessariamente por ódio à fé.
Por isso, indica a nota: “preferimos não utilizar o termo
‘mártires’, a não ser em seu significado etimológico de ‘testemunhas’, para não
entrar no mérito do juízo que a Igreja possa eventualmente dar sobre
alguns deles propondo-os, após um atento exame, para a beatificação ou a
canonização”.
A maioria dos missionários assassinados este ano foram
sacerdotes.
Os missionários que perderam a vida de forma
violenta em 2019 “foram 18 sacerdotes, 1 diácono permanente, 2 religiosos não
sacerdotes, 2 irmãs, 6 leigos. Após oito anos consecutivos em que o número mais
elevado de missionários assassinados foi registrado na América, a partir de
2018 tem sido a África a ocupar o primeiro lugar nesta trágica classificação”.
Somente na África foram assassinados 12 sacerdotes, um
religioso, uma religiosa e uma leiga. Na América, foram assassinados seis
sacerdotes, um diácono permanente, um religioso e quatro leigos.
Na Ásia, uma mulher leiga foi assassinada. E na Europa, uma
religiosa foi assassinada.
Fides também destaca que existe uma espécie de “globalização
da violência”, pois, enquanto no passado os missionários assassinados se
concentravam em boa parte em uma nação, ou em uma área geográfica, em 2019 o
fenômeno se mostra mais generalizado e difuso.
Os assassinatos deste ano ocorreram em 10 países da África,
8 da América, incluindo México e Colômbia; um da Ásia e outro da Europa.
Fonte: ACI/FIDES
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