Exposição de "virgem abortista" na Argentina completa um mês e revolta católicos

Imagem exposta em centro cultural de Buenos Aieres / Cortesia: Marcha de los Escarpines
Apesar da rejeição de milhares de cidadãos, de grupos de advogados, do Partido Democrata Cristão e do próprio Secretário de Culto da Argentina, Alfredo Abriani, a imagem mariana chamada "virgem abortista" ainda está exposta em um centro cultural em Buenos Aires (Argentina).
No dia 7 de abril completou um mês desde que a imagem da Imaculada Conceição, pintada com um lenço verde no rosto, foi instalada no Centro Cultural da Memória Haroldo Conti, em Buenos Aires, como parte da "exposição feminista Para Todes, tode [Plano de luta]" de Kekena Corvalán.
Foto: Na Argentina, a resposta oficial é adiada para segunda-feira 8/04, embora seja 3 dias antes do final da amostra, esperamos que eles irão remover a imagem da Virgem que eles ridicularizaram com um lenço, ofendendo aqueles que têm devoção. (Publicação/Twitter)
A rejeição à imagem ofensiva foi imediata. A Corporação de Advogados Católicos exigiu medidas administrativas contra o centro cultural e mais de 20 mil pessoas assinaram na plataforma cidadã CitizenGo para solicitar a retirada da "virgem abortista".
Do total de assinaturas, cerca de 17 mil foram apresentadas pelo grupo Advogados pela Vida ao secretário de Culto da Argentina, Alfredo Abriani.
Após a reunião, o secretário de Culto afirmou em sua conta no Twitter que a liberdade de expressão "é um bem e é necessária, mas não se pode injuriar um símbolo religioso, porque tem uma representação valiosa para os crentes".
"Atitudes provocativas como essa não ajudam de forma alguma a trabalhar para uma cultura de respeito necessária em toda sociedade plural", prosseguiu.
Embora a resposta estivesse prevista para o dia 5 de abril, foi postergada por três dias e até o fechamento desta matéria ainda não houve resultados.
O Partido Democrata Cristão de Buenos Aires comunicou a sua adesão à posição de Advogados pela Vida "na tutela da liberdade e respeito pela fé e crenças religiosas em nossa República", asseguraram.

Reprodução: ACI Digital

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